04/2000.
Desta vez escolhemos uma viagem ainda mais emocionante: Tivemos um surto em plena tarde de sábado, de muito sol, e decidimos enfrentar uma viagem até Visconde de Mauá, RJ. Ate aí nada de mais, se não tivéssemos que fazer uma trilha de 42 Km no dia seguinte e ainda no mesmo dia retornar para São Paulo.
Os 400 Km da viagem não representavam muito, mas se transformaram num pesadelo quando passamos pela estrada à noite. Que estrada? Aquilo parece mais um desfiladeiro com um cantinho para a passagem de automóveis! Era noite e não conhecíamos o caminho. E para completar, uma neblina imensamente densa nos acompanhava na estrada, impedindo que pudéssemos enxergar qualquer coisa a nossa frente. Fizemos os 400 Km em 8 horas!
Chegamos em Visconde de Mauá às 03:00 horas da manhã. Completamente acabados depois de tanta tensão , cansaço e sono. Encontramos uma charmosa pousada nas montanhas, com direito a lareira e piscina. Simplesmente desmaiamos de sono. Bem, tivemos que nos contentar com apenas 4 horas de sono e acordar com a maior disposição para enfrentar os 42 Km a 1200 m de altitude (e praticamente sem dormir)
A trilha não é classificada como pesada. Mas a altitude, a longa distância, o cansaço da viagem na madrugada e o sono me fizeram classificá-la como tal. O visual da trilha é espetacular. Pedalamos durante horas no meio do nada, com a impressão de que as nuvens estavam pairando sobre nossas cabeças...
Aguardávamos com ansiedade, com sede e com fome por um barzinho descrito no mapa. Mas, quando nós o encontramos, existia apenas uma barraca abandonada, coberta pela mata. Longos Km à frente pudemos parar para um lanche. Um bar pequeno, simples mas muito simpático.
Pedalávamos com a força da alma, porque a impressão que tínhamos era de que as nuvens estavam nos empurrando para o chão, tamanho era a pressão que estávamos sentindo. Tudo estava tranqüilo, até que começamos a sentir uma forte umidade no ar. Pedalamos mais de 10 Km debaixo de uma tempestade alucinante... e junto com ela a noite caiu, fazendo com que pedalássemos mais rápido ainda.
Terminamos a trilha já noite. Chegamos em nossa pousada sentindo mais uma vez a alegria da vitória e nos preparamos à beira da lareira para retornar a São Paulo ainda na mesma noite. Afinal, no dia seguinte ainda teríamos que acordar cedo para trabalhar...
Sobre a foto?? Estávamos acabados ao final do dia....
Desta vez escolhemos uma viagem ainda mais emocionante: Tivemos um surto em plena tarde de sábado, de muito sol, e decidimos enfrentar uma viagem até Visconde de Mauá, RJ. Ate aí nada de mais, se não tivéssemos que fazer uma trilha de 42 Km no dia seguinte e ainda no mesmo dia retornar para São Paulo.
Os 400 Km da viagem não representavam muito, mas se transformaram num pesadelo quando passamos pela estrada à noite. Que estrada? Aquilo parece mais um desfiladeiro com um cantinho para a passagem de automóveis! Era noite e não conhecíamos o caminho. E para completar, uma neblina imensamente densa nos acompanhava na estrada, impedindo que pudéssemos enxergar qualquer coisa a nossa frente. Fizemos os 400 Km em 8 horas!
Chegamos em Visconde de Mauá às 03:00 horas da manhã. Completamente acabados depois de tanta tensão , cansaço e sono. Encontramos uma charmosa pousada nas montanhas, com direito a lareira e piscina. Simplesmente desmaiamos de sono. Bem, tivemos que nos contentar com apenas 4 horas de sono e acordar com a maior disposição para enfrentar os 42 Km a 1200 m de altitude (e praticamente sem dormir)
A trilha não é classificada como pesada. Mas a altitude, a longa distância, o cansaço da viagem na madrugada e o sono me fizeram classificá-la como tal. O visual da trilha é espetacular. Pedalamos durante horas no meio do nada, com a impressão de que as nuvens estavam pairando sobre nossas cabeças...
Aguardávamos com ansiedade, com sede e com fome por um barzinho descrito no mapa. Mas, quando nós o encontramos, existia apenas uma barraca abandonada, coberta pela mata. Longos Km à frente pudemos parar para um lanche. Um bar pequeno, simples mas muito simpático.
Pedalávamos com a força da alma, porque a impressão que tínhamos era de que as nuvens estavam nos empurrando para o chão, tamanho era a pressão que estávamos sentindo. Tudo estava tranqüilo, até que começamos a sentir uma forte umidade no ar. Pedalamos mais de 10 Km debaixo de uma tempestade alucinante... e junto com ela a noite caiu, fazendo com que pedalássemos mais rápido ainda.
Terminamos a trilha já noite. Chegamos em nossa pousada sentindo mais uma vez a alegria da vitória e nos preparamos à beira da lareira para retornar a São Paulo ainda na mesma noite. Afinal, no dia seguinte ainda teríamos que acordar cedo para trabalhar...
Sobre a foto?? Estávamos acabados ao final do dia....