quarta-feira, 31 de janeiro de 2001

Corupá SC - Mountain Biking e Trekking na Rota das Cachoeiras

Encontramos em Corupá tudo que procurávamos. A cidade do interior de Santa Catarina, a 500 Km de São Paulo (via Curitiba), é perfeita: pequena, acolhedora, charmosa, com uma paz aparente para quem procura por ela e uma adrenalina de aventuras para quem procura por muitas emoções.
Corupá tem apenas um hotel, que dispensa qualquer comentário. Seus chalés são cuidadosamente decorados. Todos têm vista para as montanhas. O Hotel conta ainda com lago e pedalinhos, piscina e um excelente restaurante. Aproveitamos o primeiro dia na cidade para descansar, aproveitar o calor na piscina e estudar o mapa para a trilha do dia seguinte.
Acordamos bem ansiosos e saímos do hotel pedalando. A trilha chamada de Rota das Cachoeiras tem 17 Km de ida e o mesmo caminho para a volta. Nosso destino era chegar a Rota de 14 cachoeiras. Uma delas, a mais distante, a maior e de difícil acesso nós pudemos avistar da trilha. Mesmo estando tão longe, foi possível perceber sua imponência no topo da montanha.
Fomos muito bem recebidos na entrada do Parque. Com uma entrada bem simpática, tem estacionamento, lanchonete, piscina e banheiros. Deixamos nossas bikes com os próprios donos da lanchonete. A partir dali deveríamos seguir a pé, morro acima, num verdadeiro trekking de mata fechada e subidas verdadeiramente íngremes.
As cachoeiras são deslumbrantes, o local é bem preservado e a natureza ainda é selvagem. Se dependesse apenas do Cris, com certeza ele teria ido até a última cachoeira. Mas como eu não tenho o mesmo preparo físico, tive que pensar em guardar pernas para fazer o trekking de volta e ainda para os 17 Km de volta na trilha. Chegamos até a quinta cachoeira e retornamos. Paramos para o lanche, mergulhamos na piscina para refrescar, pegamos as bikes e partimos.
Na volta, fomos surpreendidos por uma forte chuva, que nos fez parar em um abrigo por alguns minutos. Por errarmos o caminho no final da trilha, pedalamos ainda mais 2 Km, só que pela Rodovia, que é extremamente perigosa. Não há acostamento, o que tornou o percurso muito demorado. Tanto eu como o Cris também tivemos direito a “comprar terrenos” (alguns tombos, na linguagem de bikers).
Enfim, chegamos ao hotel com o cair da noite e caímos na piscina também. Apesar do vento frio do anoitecer, foi um mergulho bárbaro. Depois de um dia incrivelmente quente, esse mergulho realmente recarregou nossas energias e completou mais um dia belíssimo.

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